Monthly Archives: Maio 2018
Quero apagar tuas músicas
E jogar fora essas melodias e
Essas letras que me fazem
Lembrar de ti a dançar e a
Balancear sorrindo sem jeito.
Quero queimar as tuas fotos
E jogar fora todas as imagens
E montagens que me fazem
Lembrar das noites infindas
A sorrir por te ter comigo.
E quero romper esta pulseira
E jogar fora todos os presentes
E todas as ofertas que me fazem
Lembrar de quando te lembravas
Deste cachorro abandonado…
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Acabou, morreu, é o fim…
Não tem mais como nem
Quando nem porquê…
Terminou, estou farto da
Dor, de sonos penados
E dos choros decorados…
Afasta-te, corre e sai só
Senão eu empurro-te
E jogo-te para longe
E eu não quero isso
Só quero paz, alguma paz,
Só quero que te vás…
…
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Sem paciência para o drama
Da moça que não sei se me ama
Ou se prefere ser solta dama,
Hoje só quero sair desta cama
E esquecer tudo, toda a grama
Deste peso vazio que me trama…
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Que nós já sabíamos que certas pessoas, pela posição social que detêm na sociedade, têm a obrigação de manter o decoro no uso da palavra, já sabíamos. Que discursos inflamados e virados para a guerra não têm nenhuma razão de existir em tempos de paz, e especialmente sobre matérias de lazer e desporto, também já sabíamos. Que nós sabemos que a idiotice colectiva se pega, também já sabíamos.
Assim, e após uma data de anos de discursos de ódios verdes, só faltava mesmo saber quantos idiotas sem massa cefálica suficiente estragariam as vidas por causa dum clube de futebol.
Pelos vistos, estão vinte e três acéfalos presos e andam à procura dos restantes… tudo porque a sua equipa de futebol ficou em terceiro lugar no campeonato.
É mesmo caso para dizer que vidas sem causa só causam problemas… a si e aos outros.
Invasão à Academia do Sporting, by Correio da Manhã
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Voando e zumbindo pelo ar,
Vieste pousar no meu peito,
Abelhinha, e foi nesse lugar
Que aprendi sem preconceito
A loucura melíflua de amar
Teu perfume e o teu perfeito
Beijo e, já perdido, a imaginar
O meu doce desejo satisfeito.
Mas, Abelhinha, tu tens ferrão
E ferraste-me agora e sem razão,
Inchando de pronto este coração
Com dor, impotência e um vazio
Que, por causa desse teu desvio
Sombrio, é o maior que já se viu!
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Por vezes, o que se deseja
É só e tão só uma cerveja,
Que, fresca e amarga, esteja
Em cima de mesa, e não aleija
Pensar em beber mais uma
E mais uma até, em suma,
Não restar pinga nenhuma
E mergulharmos na bruma
Destes sentidos desiludidos
Que, mesmo todos fodidos,
Nos devolvem, combalidos,
A nossos amigos preferidos.
amigos-com-cervejas-no-balde_23-2147680754
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Quiseste dar um tempo
A este pobre vagabundo
E eu, com tanto tempo,
Cai e bati neste fundo
Onde nenhum passatempo
Me facilita cada segundo,
Onde cada vil contratempo
Me agonia e fere profundo
Como um destino sem frutos
E onde sinto estes minutos
A arranhar-me, bem brutos,
Enquanto oiço bater a hora
No relógio que também chora
E anuncia que nada melhora…
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ASES e REIS
Já não sou teu namorado
E deixo-te bem-agradecido
Neste dia claro e aclarado
Sem beijo triste e comovido.
Estou bem, está tudo chorado
E sem último abraço, gemido
Ou desejos de futuro azarado
Espero perder-me bem perdido.
Sigo rápido em passo acelerado,
Sigo sem mal-estar ou aborrecido,
Sigo sem estar preso e adestrado,
Sigo só e livre para o desconhecido.
Choosing Paths by Andrea Reyes
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Estou perdido…
E não me acho a mim…
Nem te acho a ti…
Não sei onde andas…
Nem o que sentes mais…
Só sei que continuo aqui…
Mas está ficando difícil…
Está custando muito…
Está doendo muito…
E não ajudas muito…
E eu não sei mais como…
Eu não sei, não sei, não sei…
Como parar este vazio…
Como parar este remoinho…
E como manter-me de pé…
Perante essa distância…
Perante essa confusão…
Perante essa frigidez…
Estás mais distante que nunca…
E eu bem tento…
Tento chegar-me…
Tento aproximar-me…
Tento acercar-me…
Mas foges e esgueiras-te…
E escondes-te e quebras-me…
Quebras-me as forças…
Nas pernas, nos joelhos, no estômago…
Nas mãos, nos braços, no peito…
E estou cansado, quase esgotado…
De correr, de puxar, de lutar…
Só, sozinho, solitário…
E, se não dá mais, diz…
Ou grita…
Grita com força…
Grita com raiva…
GRITA-ME, MERDA!…
Grita-me até que oiça tudo…
Pois se precisas de lutar…
Para te lembrares…
Para te importares…
Se precisas de lutar…
DE LUTAR…
Para me amar…
Talvez não esteja só eu…
Perdido…
Talvez já esteja tudo…
Perdido…
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Tu sabes que naquela hora
Em que dizes que me amas
Tudo neste mundo melhora:
O lume ganha mais chamas,
Qualquer dor deixa de chora,
Apagam-se todos os dramas
E, com esse riso posto cá fora,
Toda esta paixão me inflamas.
Por isso, diz e deixa-me ouvir
Que me amas, pois se eu vir
E ouvir em cada dia por vir
Essa palavra, eu me aventuro
Dizendo que já sei teu futuro:
Serás feliz e nada será escuro.
by Vampire Diaries
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