Após o que se passou em Paris na última semana, tenho vindo a pesquisar algumas coisas sobre o Daesh. Pensei eu que se explorasse aquilo que os levava a cometer as inúmeras atrocidades que cometem poderia compreendê-los.
Contudo, não descobri nada que me motivasse a tal.
Retive no entanto quatro ideias:
-Não se matam pessoas apenas por elas acreditarem num Deus dois graus diferente do deles nem se assassinam inocentes qualificados como danos colaterais;
-Não se destrói a História para construir futuros, lê-se a História e atenta-se aos erros cometidos para os evitar e para formar um futuro melhor;
-Se existe algum grande diabo capitalista ou algum tirano fanático e belicista para combater, invoco o filósofo Nietzche: “Acautela-te quando lutares com monstros, para que não te tornes um.”;
-O medo é uma arma poderosa e perigosa, quer de um lado, quer de outro.
Portanto, Conselho de Segurança das Nações Unidas, vocês existem para alguma coisa. Façam uso dos vossos poderes e instiguem uma acção de pacificação na região do Médio Oriente. Esperemos que esses trinta ou cinquenta mil se tenham concentrado todos na Síria e no Norte do Iraque para serem derrotados e julgados à luz das leis dos humanos e não de leis divinas.
Chega de medo, chega de refugiados chega de massacres, chega de atentados à História e chega de xenofobias.
Allahu Akbar, mas se ele não protege os inocentes, então o homem bom que os proteja.